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Certificados de Operações Estruturadas (COE): alternativas para diversificação no Brasil

Descubra como os Certificados de Operações Estruturadas (COE) podem ser alternativas de diversificação no Brasil!

Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) se destacam como uma categoria de investimentos que tem atraído cada vez mais a atenção dos brasileiros em busca de diversificação. Esses instrumentos híbridos unem características da renda fixa e da renda variável, criando possibilidades de ganhos atreladas a diferentes estratégias de mercado e, em muitos casos, com algum nível de proteção ao capital investido.

Criado no Brasil em 2014, o COE rapidamente ganhou espaço por permitir acesso a ativos globais e estratégias sofisticadas sem que o investidor precise operar diretamente no mercado internacional ou em instrumentos complexos.

O que é um COE e como ele funciona

Folha de papel com o título 'COE – Certificados de Operações Estruturadas: alternativas para diversificação no Brasil', posicionada sobre uma mesa clara. Ao lado, uma caneta metálica prateada, um caderno preto fechado e uma xícara branca de café.

Os Certificados de Operações Estruturadas são produtos financeiros emitidos por bancos, que reúnem diferentes ativos ou derivativos dentro de uma única operação. Na prática, o investidor adquire um título que pode oferecer, ao mesmo tempo, proteção parcial ou total do capital investido e a chance de rentabilidade superior, vinculada ao desempenho de índices, moedas, ações ou commodities.

A lógica dos Certificados de Operações Estruturadas (COE) está em sua estrutura híbrida. Parte do valor aplicado é direcionada a instrumentos de renda fixa, garantindo proteção do capital ou um rendimento mínimo. A outra parte é alocada em derivativos, que oferecem exposição a cenários de valorização de ativos de maior risco.

Tipos de Certificados de Operações Estruturadas disponíveis no mercado

O mercado brasileiro oferece duas categorias principais de Certificados de Operações Estruturadas: os de capital protegido e os de capital de risco. O primeiro é o mais conservador, pois assegura que o investidor receba pelo menos o valor inicialmente aplicado, mesmo que a performance do ativo atrelado seja negativa.

Essa diversidade de modelos é o que torna os Certificados de Operações Estruturadas uma ferramenta interessante de diversificação. O investidor pode escolher o nível de proteção desejado, a duração da aplicação e o tipo de ativo de referência.

Vantagens dos Certificados de Operações Estruturadas para a diversificação

Um dos principais atrativos dos Certificados de Operações Estruturadas é a possibilidade de acessar mercados e ativos que dificilmente estariam disponíveis ao investidor pessoa física de forma direta. Com um único produto, é possível investir em índices internacionais, moedas estrangeiras ou setores específicos da economia, sem precisar abrir conta em corretoras no exterior ou lidar com operações complexas.

Além disso, a previsibilidade estrutural dos Certificados de Operações Estruturadas proporciona maior tranquilidade. O investidor sabe desde o início as condições de retorno, os cenários de ganho e as limitações de perda. Essa clareza, somada à segurança de ser um produto regulado, reforça a confiança na aplicação e amplia o leque de opções dentro da estratégia de diversificação.

Possíveis riscos e limitações dos Certificados de Operações Estruturadas

Apesar das vantagens, é essencial compreender as limitações desse produto. A principal delas é a falta de liquidez, já que os Certificados de Operações Estruturadas normalmente não permitem resgate antecipado. O investidor precisa esperar até o vencimento para ter acesso ao valor aplicado, o que exige planejamento financeiro.

Outro ponto a considerar é que, mesmo em estruturas de capital protegido, a rentabilidade pode ser nula se o cenário previsto não ocorrer. Plataformas como BTG oferecem análises detalhadas para ajudar na escolha adequada de cada operação de Certificados de Operações Estruturadas.

O papel dos Certificados de Operações Estruturadas no mercado brasileiro

Desde sua regulamentação, os Certificados de Operações Estruturadas têm se consolidado como instrumentos de inovação financeira no Brasil. Bancos emissores ampliaram suas ofertas, tornando o produto acessível a diferentes perfis de investidores, inclusive aqueles com menor experiência em derivativos ou aplicações internacionais.

O crescimento do interesse também está ligado à necessidade de buscar alternativas em um cenário econômico instável. Com taxas de juros oscilando e mercados voláteis, os Certificados de Operações Estruturadas se tornaram uma ponte entre a previsibilidade da renda fixa e o potencial de valorização da renda variável.